quarta-feira, 12 de junho de 2013

MINHA PAIXÃO POR SAPATOS...

 
 
 
 
 
 
MINHA PAIXÃO POR SAPATOS...
Eis que verificando os achados na net, achei esta belezinha abaixo... um assim até eu queria.. embora todos saibam a minha adoração por sapatos e ainda + se forem vermelhos...
Não é de admirar que eu não tenha encontrado o meu par favorito...
Escolher sapatos pra mim é como escolher Homens... eu realmente levo á sério...
Talvez seja por isso que ainda permaneço solteira...
Veja bem, SOLTEIRA não sozinha, e muito menos depressiva
por este detalhe...kkk
Mas bem que eu poderá encontrar meu Par Perfeito, seja de sapatos ou minha
"alma gêmea"... bem clichê esse comentário né?!
Mas chega de delongas.. Aí vai  o perfeitinho...kkkk
 
BEIJOKASSSSS
 
 
 
 
OLHA SE ESSE FOSSE DE VERDADE.. QUE ARRASO NÉ?!
 
 
O QUE É
 QUE EU DIGO QUANDO VEJO UMA BELEZA DESSAS?
 
 
 
 
CLARO QUE PODERIA SER ASSIM TBM...
 
 
 
MUIIIIIIIIIIIIITOS PARES....KKKK
BEIJOKASSSSS
 


domingo, 19 de maio de 2013

ESCOLHAS AO VENTO





Olá Pessoal....
Resolvi postar alguns comentários aos quais me identifiquei... São como se tivessem sido comentados e criados para mim... São perfeitos... Se ADEQUAM A MINHA PERSONALIDADE... Espero que gostem tanto como eu....
Beijokasssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
 
"Eu escolhi viver de ESCOLHAS,
 não de CHANCES,
ser MOTIVADA,
não MANIPULADA,
ser ÚTIL,
não USADA,
me SOBRESSAIR,
não COMPETIR.
Eu escolhi o AMOR PRÓPRIO,
 não a AUTO PIEDADE.
POR FIM, EU ESCOLHI OUVIR A MINHA PRÓPRIA VOZ,
NÃO A VOZ DOS  OUTROS."
 
**********
 

 

 
 
“Fechei os olhos e pedi um favor ao vento:
 Leve tudo o que for desnecessário.
 Ando cansada de bagagens pesadas.
 Daqui para frente apenas o que couber no
bolso e no coração."
(Cleo Silva)
 
**********
 
 
BEIJOKASSSSSSSSS
 
 

 



sábado, 11 de maio de 2013

SÓ DE PASSAGEM

 
 
 
OLÁ PESSOAL,
HOJE DEI UMA PASSADINHA PRA POSTAR A FRASE DE UM DOS LIVROS DO MEU AUTOR :Federico Moccia...
Beijokassssss
 

..." Estou fora das lembranças. Do Passado. Mas também estou perdido. Cedo ou tarde, o que deixamos para trás nos alcança. E as coisas mais estúpidas, quando você está apaixonado, relembra como as mais bonitas. Porque sua simplicidade não tem comparação. E me dá vontade de gritar. Neste silêncio que machuca. Chega. Deixe-me. Ponha tudo de novo no lugar. "-Federico Moccia
 
 
 
 
 
“Sintonizar... O que quer dizer? Sintonia é coisa que tem a ver com música. Ou, pior ainda, com circuitos. O amor, porém, é quando você não respira, quando é absurdo, quando sente falta, quando é bonito mesmo que esteja desafinado, quando é loucura... Quando só de pensar em vê-la com outro você atravessaria o oceano a nado.” ... Sou louco por vc...-Federico Moccia
 
 
 
 
Até Breve Pessoal....


segunda-feira, 6 de maio de 2013

MEU NOME, UMA MÚSICA

 
 
Olá Galerinha do Bem,

Vc já parou para pensar se existe alguma música com o seu nome?!... Pra ser sincera eu nem imaginava...
Ao navegar  pela net... encontrei algumas com o meu... CHOQUEI!!!...traduzidas
não são lá essas coisas, mas vale
a pena salientar que os caras que cantam elas são nada mais nada menos que lendas
(GUNS N' ROSES e Beatles)...
Confesso tem um trecho da versão do Guns que eu gostei... Vou postar aki par vcs...
Mas me contem e vcs, já encontram alguma música com seus nomes?!

BEIJOKASSSSSS


 
 
 
MY MICHELLE- GUNS N' ROSES

"Todos precisam de amor
Você sabe que é verdade
Algum dia você encontrará alguém
Que se apaixonará por você
Mas agora
Quando você está sozinha
Algum dia você encontrará alguém
Que você possa chamar de seu..."
 
 
 


sábado, 4 de maio de 2013

"O GRANDE DOM DA MINHA MÃE"

 
 
 
Olá Galerinha,
Como prometi a um amigo aqui vai uma das histórias que me fazem chorar sempre que leio e releio... é uma das cartas contadas em um livro do autor; JACK CANFIELD.
Espero que gostem é de coração...
Beijokasss
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O GRANDE DOM DA MINHA MÃE
( Livro: Histórias para aquecer o Coração )
 
Eu tinha dez anos de idade quando minha mãe teve paralisia, causada por um tumor na espinha dorsal. Antes disso ela havia sido uma mulher vibrante e vigorosa, de tal maneira ativa que a maioria das pessoas achava impressionante.
Mesmo quando era pequena, eu ficava admirada com suas realizações e por sua beleza. Porém, quando tinha trinta e um anos, sua vida mudou. Assim como a minha.
Do dia para a noite, parecia, ela passou a ficar deitada de costas em uma cama de hospital. Um tumor benigno a havia incapacitado, mas eu era jovem demais para compreender a ironia da palavra "benigno", pois ela nunca mais seria a mesma.
Ainda tenho imagens vívidas dela antes da paralisia. Ela sempre foi gregária e recebia muitas visitas. Com frequência passava horas preparando canapés e enchendo a casa de flores,
que colhia frescas no jardim cultivado ao lado da casa. Selecionava as músicas populares da época e rearrumava a mobília a fim de abrir espaço para que os amigos pudessem se entregar à dança. Na realidade, era minha mãe quem mais gostava de dançar.
Hipnotizada, eu a observava se vestir para as festividades noturnas. Mesmo hoje em dia ainda me lembro de nosso vestido favorito, com sua saia preta e corpete de renda azul-marinho, o contraste perfeito para seu cabelo louro. Fiquei tão emocionada quanto ela no dia em que trouxe para casa sapatos de salto alto de renda preta e, naquela noite, minha mãe certamente era a mulher mais bonita do mundo.
Eu acreditava que ela podia fazer qualquer coisa, fosse jogar tênis (ganhara campeonatos na universidade), costurar (fazia todas as nossas roupas), tirar fotografias (ganhou um concurso nacional), escrever (era colunista de um jornal) ou cozinhar (especialmente pratos espanhóis para meu pai).
Agora, apesar de não poder fazer nenhuma dessas coisas, ela encarava sua doença com o mesmo entusiasmo que tinha em relação a tudo o mais.
Palavras como "deficiente" e "fisioterapia" tornaram-se parte de um estranho mundo novo no qual entramos juntas, e as bolas de borracha para crianças que ela se esforçava para apertar adquiriram um simbolismo que jamais haviam possuído.
Gradualmente, passei a ajudar nos cuidados com a mãe que sempre cuidara de mim. Aprendi a cuidar do meu próprio cabelo - e do dela. Eventualmente, tornou-se rotina levá-la na
cadeira de rodas até a cozinha, onde ela me ensinava a arte de descascar cenouras e batatas e como esfregar alho e sal e pedaços de manteiga em uma boa carne assada.
Quando, pela primeira vez, ouvi falarem em uma bengala, opus-me:
- Não quero que a minha linda mãe use uma bengala. Mas a única coisa que ela disse foi:
- Não é melhor você me ver andando com uma bengala do que não me ver andando de maneira alguma?
Cada conquista era um marco para nós duas: a máquina de escrever elétrica, o carro com câmbio e freio automáticos, sua volta à universidade, onde se diplomou em Educação Especial.
Ela aprendeu tudo o que podia sobre as pessoas com deficiências e acabou fundando um grupo ativista de apoio chamado Os Incapacitados. Certo dia, sem ter falado muito de antemão, ela me levou e a meus irmãos a uma reunião dos Incapacitados. Eu nunca vira tantas pessoas com tantas deficiências. Voltei para casa, silenciosamente introspectiva, pensando em como nós realmente tínhamos sorte. Ela nos levou muitas vezes depois disso e, eventualmente, a visão de um homem ou uma mulher sem pernas ou braços não nos chocava mais. Minha mãe também nos apresentou a vítimas de paralisia cerebral, enfatizando que a maioria era tão inteligente quanto nós, talvez mais. E nos ensinou a nos comunicarmos com os retardados mentais, mostrando como eles eram frequentemente mais afetuosos, comparados às pessoas normais. Durante tudo isso, meu pai continuou a amá-la e apoiá-la.
Quando eu estava com onze anos, minha mãe me contou que ela e papai iriam ter um bebê. Muito depois, eu soube que seus médicos tinham insistido para que ela fizesse um aborto (terapêutico) - uma opção à qual ela resistiu veementemente.
Logo, éramos mães juntas, já que virei mãe adotiva de minha irmã, Mary Therese.
Em pouquíssimo tempo aprendi a trocar fraldas, banhá-la e alimentá-la. Ainda que mamãe tenha mantido a disciplina maternal, para mim foi um passo gigantesco além da brincadeira com bonecas.
Um momento se destaca mesmo hoje em dia: o dia em que Mary Therese, na época com dois anos, caiu e esfolou o joelho, abriu-se em prantos e passou correndo pelos braços estendidos de minha mãe para os meus. Tarde demais, eu vislumbrei a faísca de dor no rosto de mamãe, mas tudo o que ela disse foi:
- É natural que ela corra para você, pois você toma conta dela tão bem...
Como minha mãe aceitava sua condição com tanto otimismo, raramente me senti triste ou ressentida. Mas nunca irei esquecer o dia em que minha complacência foi destruída.
Muito tempo depois da imagem de minha mãe em salto agulha ter se dissipado da minha consciência, houve uma festa em nossa casa. A essa altura eu era adolescente, e vi minha sorridente mãe sentada na lateral, olhando seus amigos dançarem, e fui atingida pela cruel ironia de suas limitações físicas. Subitamente, fui transportada de volta à época de minha primeira infância e a visão de minha mãe dançando radiante estava novamente diante de mim.
Imaginei se mamãe se lembraria também. Espontaneamente, andei em sua direção e então vi que, apesar de estar sorrindo, seus olhos estavam marejados de lágrimas.
Corri para fora do aposento e para o meu quarto, enterrei meu rosto no travesseiro e chorei copiosamente - todas as lágrimas que ela jamais chorara. Pela primeira vez, eu me enraiveci contra Deus e contra a vida e suas injustiças para com a minha mãe.
A lembrança do sorriso brilhante de minha mãe permaneceu comigo. Daquele momento em diante, enxerguei sua habilidade de superar a perda de tantas batalhas anteriores e seu ímpeto em olhar para a frente - coisas que eu tomava por certas - como um grande mistério e uma poderosa inspiração.
Quando eu estava crescida e comecei a trabalhar com o sistema penal, mamãe se interessou em trabalhar com os prisioneiros. Ela telefonou para a penitenciária e pediu para dar aulas de Redação Criativa para os detentos. Lembro-me de como eles se amontoavam em volta dela sempre que ela chegava e pareciam se agarrar a cada palavra sua, como eu fizera na infância.
Mesmo quando não podia mais se deslocar até a prisão, ela frequentemente se correspondia com vários detentos.
Um dia pediu-me para enviar uma carta para um prisioneiro, ''Waymon”. Perguntei se poderia lê-la antes e ela concordou, sem perceber, eu acho, o quanto aquilo seria revelador para mim.
Dizia:
"Querido Waymon,
Quero que saiba que tenho pensado em você com frequência desde que recebi sua carta. Você mencionou como é difícil estar preso atrás das grades e meu coração se une ao seu. Mas quando você disse que eu não imagino o que é estar na prisão, senti-me compelida a dizer-lhe que está errado.
Existem diferentes tipos de liberdade, Waymon, diferentes tipos de prisões. Às vezes, nossas prisões são auto impostas.
Quando, com a idade de trinta e um anos, levantei-me um dia para descobrir que estava completamente paralisada, senti-me em uma armadilha - dominada pela sensação de estar presa dentro de um corpo que não mais me permitiria correr através de uma campina, dançar ou carregar minha filha nos braços.
Fiquei deitada ali durante muito tempo, lutando para chegar
a um acordo com minha enfermidade, tentando não sucumbir em auto piedade. Perguntei-me se, na verdade, valeria a pena viver nessas condições, se não seria melhor morrer.
Pensei a respeito desse conceito de prisão, pois me parecia que havia perdido tudo o que importava na vida. Eu estava próxima do desespero.
Mas, então, um dia me ocorreu que, na realidade ainda havia opções abertas para mim e que eu tinha a liberdade de escolher entre elas. Será que eu iria sorrir quando visse meus filhos de novo, ou iria chorar? Iria zangar-me em Deus, ou iria pedir que Ele fortalecesse minha fé?
Em outras palavras, o que eu iria fazer com o livre-arbítrio que Ele havia me dado e que ainda era meu?
Tomei a decisão de lutar, enquanto estivesse viva, para viver o mais plenamente possível, para procurar tornar minhas experiências aparentemente negativas em experiências positivas, procurar formas de transcender minhas limitações físicas expandindo minhas fronteiras mentais e espirituais.
Eu podia escolher entre ser um exemplo positivo para meus filhos ou podia murchar e morrer emocional assim como fisicamente.
Existem muitos tipos de liberdade, Waymon. Quando perdemos um tipo de liberdade, temos que simplesmente procurar por outro. Você e eu somos abençoados com a liberdade de escolher entre bons livros, que iremos ler, quais deixaremos de lado.
Você pode olhar para as suas grades ou pode olhar através delas. Você pode ser um exemplo
para prisioneiros mais jovens ou pode se misturar com os encrenqueiros.
Você pode amar a Deus e buscar conhecê-lo ou pode virar as costas para Ele.
Até certo ponto, Waymon, estamos nisso juntos. "

Quando finalmente terminei de ler a carta, minha visão estava borrada pelas lágrimas. Ainda assim, pela primeira vez, eu enxerguei minha mãe com clareza.
E eu a entendi.

(Marie Ragghiandi)
 
 
 
BEIJOKASSSSSS
 
 
 
 
 
 
 
 
 



RITMO QUENTE

 
 
 
OLÁ GALERINHA,
OLHA EU AKI DE NOVO...
 
Estava assistindo ao programa Melhor do Brasil com o bonitão do Rodrigo Faro e hoje(04/05/2013) ele me fez relembrar quando assisti ao filme Dirty Dancing "Ritmo Quente" com os atores: Patrick Swayze e Jennifer Grey.
Lembro-me que assisti esse filme diversas vezes, decorei as falas, cantava todas as músicas(confesso que tenho umas duas músicas deste filme no meu celular até hoje..kk), enfim comprei até o cd, aprendi os passos, achava lindo as danças.
Este filme de 1987 fez um tremendo sucesso e hoje passa até na "Sessão da Tarde".O apresentador Rodrigo Faro junto com a Cris Flores dançaram o ritmo muito bem, adorei, e quem curtiu essa época sabe bem do que eu estou falando...kkk...Agora vai me dizer que vc também não curtiu?!...kkk
Vou postar aqui minha música favorita do filme que por sinal é cantada pelo gato do Patrick. Espero que gostem galerinha... Beijokassss
 
 
 
 

She's Like The Wind

She's like the wind through my tree
She rides the night next to me
She leads me through moonlight
Only to burn me with the sun
She's taken my heart,
(But) she doesn't know what she's done

Feel her breath in my face
Her body close to me
Can't look in her eyes
She's out of my lead
Just a fool to believe
I have anything she needs
She's like the wind

I look in the mirror and all I see
Is a young old man with only a dream
Am I just fooling myself
That she'll stop the pain?
Living without her,
I'd go insane

I feel her breath in my face
Her body close to me
Can't look in her eyes
She's out of my lead
Just a fool to believe
I have anything she needs
She's like the wind

I feel your breath in my face
Your body close to me
Can't look in your eyes
You're out of my league
Just a fool to believe
(Just a fool to believe)
She's like the wind
(Just a fool to believe)
Just a fool to believe
(She's like the wind)
Just a fool to believe
(Just a fool to believe)
She's like the wind
(Just a fool to believe)
Just a fool to believe
She's like the wind

(Just a fool...)
(She's like the wind)
(She's like the wind)
(Just a fool...)
(She's like the wind)
(Just a fool...)

Ela É Como O Vento

Ela é como o vento que sacode a minha árvore
Ela passeia pela noite ao meu lado
Ela me guia pela luz do luar
Só para me queimar com a luz do sol
Ela roubou meu coração,
Mas ela não sabe o que fez

Sinto sua respiração em meu rosto
Seu corpo perto de mim
Não consigo olhar em seus olhos
Ela está fora do meu alcance
Só um bobo para acreditar
Que eu tenho algo que ela precisa
Ela é como o vento

Eu olho no espelho e tudo que vejo
É um jovem envelhecido, com apenas um sonho
Será que eu estou apenas me enganando?
Achando que ela vai parar com o meu sofrimento?
Viver sem ela,
Me levaria a loucura

Sinto sua respiração em meu rosto
Seu corpo perto de mim
Não consigo olhar em seus olhos
Ela está fora do meu alcance
Só um bobo para acreditar
Que eu tenho algo que ela precisa
Ela é como o vento

Sinto sua respiração em meu rosto
Seu corpo perto de mim
Não consigo olhar em seus olhos
Ela está fora do meu alcance
Só um bobo para acreditar
(Só um bobo para acreditar)
Ela é como o vento
(Só um bobo para acreditar)
Só um bobo para acreditar
(Ela é como o vento)
Só um bobo para acreditar
(Só um bobo para acreditar)
Ela é como o vento
(Só um bobo para acreditar)
Só um bobo para acreditar
Ela é como o vento

(Só um bobo...)
(Ela é como o vento)
(Ela é como o vento)
(Só um bobo...)
(Ela é como o vento)
(Só um bobo...)
 
 

 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

AVÓS DOÇURAS


 
 
OLÁ PESSOAL,
 
Olha eu aki de novo...kkk
Esta semana estava navegando pela internet quando me deparei com este texto incrível e que automaticamente me levou de volta a infância... Vou posta-lo pois tem a beleza da inocência... E me fez a cada linha me lembrar de minha infância:
"Nona" como chamávamos minha Super avó "Norma" era d+, tive bons momentos ao seu lado(sábados incríveis com ela pintando minhas minúsculas unhas de verde fosforescente... jogando Dominó ou Stop na mesa da cozinha... Sentada na mureta contando as façanhas do meu pai quando criança... minha avó era incrível)... Hoje ao digitar estas linhas meus olhos se enchem de lágrimas de saudade, sei que onde está ela olha por mim... Sei que tudo de bom que acontece comigo tem um dedinho dela...
-Vovó se está comigo em cada palavra digitada neste post quero que esteja orgulhosa do que sou hoje, pois muito esta garotinha também lhe deve e espera que um dia nos encontremos de novo, ainda guardo em meu coração e em minhas memórias a forma carinhosa de me chamar.
Eu sempre me lembrarei...
Sua eterna ,("Micha")!!
 
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Avós
 
De: Orson Peter Carrara
 
Um garoto de seus nove para dez anos, escreveu certa vez, mais ou menos assim: "uma avó é uma mulher velhinha que não tem filhos. Ela gosta dos filhos dos outros. Um avô leva os meninos para passear e conversa com eles sobre pescaria e outros assuntos parecidos. As avós não fazem nada e por isso podem ficar mais tempo com a gente. Como elas são velhinhas, não conseguem rolar pelo chão ou correr. Mas não faz mal. Elas nos levam ao shopping e nos deixam olhar as vitrinas até cansar. Na casa delas tem sempre um vidro com balas e uma lata cheia de suspiros. Elas contam histórias de nosso pai ou nossa mãe quando eram pequenos, histórias da bíblia, histórias de uns livros bem velhos com umas figuras lindas. Passeiam conosco mostrando as flores, ensinando seus nomes, fazendo-nos sentir o perfume. Avós nunca dizem 'depressa', 'já pra cama', 'se não fizer logo, vai ficar de castigo'. Normalmente, as avós são gordinhas, mas, mesmo assim elas nos ajudam a amarrar os sapatos. Quase todas usam óculos e eu já vi uma tirando os dentes e as gengivas. Quando a gente faz uma pergunta, a avó não diz: 'menino, não vê que estou ocupada!' Ela para, pensa e responde de um jeito que a gente entende. As avós sabem um bocado de coisas. As avós não falam com a gente como se nós fôssemos umas criancinhas idiotas, nem apertam nosso queixo dizendo 'que gracinha!', como fazem algumas visitas. Quando elas leem para nós, não pulam pedaços das histórias, nem se importam de ler a mesma história várias vezes. O colo das avós é quente e fofinho, bom de a gente sentar quando está triste. Todo mundo devia tentar ter uma avó, porque são os únicos adultos que têm tempo para nós."
 
 
 
Bom, esta pode ser simplesmente a visão de um menino, mas convenhamos que contém muitas verdades.
Os netos gostam dos avós porque eles são doces. Como a educação deles está sob a responsabilidade dos pais, eles não têm que se preocupar com este detalhe.
Por isso, não se perguntam se está certo ou errado fazer um carinho ou um chamego a mais. Eles simplesmente fazem.
Também porque, ao longo dos anos, amadureceram os sentimentos, amam de uma forma mais serena, com doçura. Por isso fazem aos netos muitas coisas que não fizeram aos seus filhos.
Mesmo porque, quando se tornaram pais, eram jovens, inexperientes, estavam preocupados em sustentar a família, em educar bem os filhos, em tantas coisas que não lhes sobrava tempo para o que hoje fazem com seus netinhos.
Por tudo isso não tenha ciúmes dos avós. Permita que os seus filhos convivam com os velhinhos, que os amem e sejam amados.
Naturalmente, ninguém pretende nem imagina que os avós serão descuidados ao ponto de estragar com mimos exagerados os filhos dos seus filhos.
Contudo, carinho, doçura e atenção de vovô e vovó é algo que todos devemos experimentar. É uma experiência que os seus filhos levarão para as suas vidas e lhes fará bem, nos momentos da adversidade e de solidão.